Mulher é condenada a 17 anos por planejar morte de caseiro e de mulher por causa de herança em Muriaé
29/11/2025
(Foto: Reprodução) Após dois dias de julgamento no Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, em Muriaé, Simone Afonso de Paula foi condenada a 17 anos e 2 meses de prisão pelo homicídio do caseiro Juscelio Garcia Carneiro, ocorrido em 2024 no município de Laranjal.
O veredito foi definido por júri popular na noite de sexta-feira (28), mas a defesa da condenada informou que apesar de respeitar a decisão, irá recorrer. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
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O julgamento começou na quarta-feira (27) e se estendeu por dois dias, com depoimentos de testemunhas, análise de provas e manifestações da acusação e da defesa.
O caso mobilizou a comunidade local e ganhou grande repercussão na região. Familiares da vítima acompanharam o julgamento.
Relembre o caso
O homicídio de Juscelio Garcia Carneiro, de 57 anos, ocorreu em 29 de agosto de 2024, em uma propriedade rural no distrito de Bom Jesus, em Laranjal, na Zona da Mata mineira.
A morte foi registrada inicialmente como uma queda em cachoeira, mas a Polícia Civil concluiu que ele foi assassinado com um disparo de arma de fogo na nuca.
As investigações apontaram que o crime teria sido encomendado por um casal, que buscava eliminar testemunhas e simular um latrocínio — roubo seguido de morte — para ocultar a tentativa de matar uma jovem de 27 anos, inventariante e herdeira da propriedade onde o caseiro trabalhava.
Dois adolescentes, ambos com 17 anos na época, foram apontados como responsáveis pela execução do plano. Eles não encontraram a herdeira, frustrando a ação.
O suposto mandante seria um homem de 46 anos, pai de um dos menores envolvidos e marido da mulher condenada, que também teria direito a parte da propriedade. O casal foi localizado no bairro Bico Doce, em Muriaé.
O esposo de Simone e outros envolvidos seguem respondendo ao processo em diferentes fases judiciais.
Operação Espólio cumpriu dois mandados de prisões e três mandados de busca e apreensão para investigar a morte do caseiro
PCMG/ Divulgação
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