Operação Penitência: Justiça condena mais envolvidos em esquema de corrupção no presídio de Varginha

  • 24/07/2025
(Foto: Reprodução)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve novas condenações na terceira fase da Operação Penitência, que apura a atuação de uma organização criminosa no presídio de Varginha, no Sul de Minas. A operação, deflagrada entre 2022 e 2023, investiga crimes como corrupção ativa e passiva, peculato e embaraço às investigações. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp Duas denúncias oferecidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Varginha, em conjunto com a Promotoria de Justiça da Comarca de Varginha, foram julgadas procedentes pela Justiça. As ações contaram ainda com o apoio do Departamento Penitenciário (Depen), da Polícia Militar e da Polícia Civil. Em uma das ações, o policial penal Edson Eleutério Rosário foi condenado a 2 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial aberto, além de 13 dias-multa e à perda do cargo público. Ele foi acusado de receber R$ 12 mil para permitir a entrada de dois celulares na unidade prisional. Já o advogado Fábio Gama Leite e o ex-diretor do presídio Rodolfo Correa Bandeira também foram condenados a 2 anos e 8 meses de prisão, em regime aberto, mais 13 dias-multa — além da perda do cargo de Bandeira. De acordo com o processo, os dois solicitaram R$ 1.500, em nome de um policial penal que ocupava o cargo de diretor-adjunto, para beneficiar um preso com uma vaga de trabalho. Leia também: Agentes acusados de participação em esquema de corrupção no Presídio de Varginha são condenados pela Justiça Justiça condena advogado e aumenta penas de agentes acusados em esquema de corrupção em presídio de MG 'Operação Penitência': entenda qual o papel de cada envolvido em esquema de corrupção no Presídio de Varginha, MG Ministério Público faz operação contra esquema de corrupção no presídio de Varginha Reprodução EPTV Penas aumentadas em fases anteriores Conforme informações do Gaeco, as fases anteriores da operação já haviam resultado em condenações. A primeira denúncia levou à condenação de Rodrigo Alexander de Oliveira Rosa, policial penal, a 7 anos e 6 meses de reclusão por cinco crimes de corrupção passiva. Edson Eleutério Rosário também foi condenado nesta etapa a 4 anos e 6 meses de prisão. Ambos perderam os cargos públicos e foram condenados a indenizar os cofres públicos em R$ 7.200, além de pagar R$ 10 mil em danos morais coletivos. Após recurso do Ministério Público, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aumentou as penas: Rodrigo passou a cumprir 10 anos e 22 dias de prisão, e Edson, 6 anos, 8 meses e 15 dias — ambos em regime fechado. Na segunda fase da operação, outros nomes foram condenados, entre eles Celso José Mira, Welton Donizeti Benedito e novamente Fábio Gama Leite e Rodolfo Correa Bandeira. As penas, que variam entre 3 e 14 anos de reclusão, foram atribuídas por diferentes crimes ligados ao esquema. Welton e Rodolfo seguem presos preventivamente em execução provisória das penas. Os demais aguardam em liberdade o trânsito em julgado das sentenças. Cabe recurso das decisões. A Operação Penitência segue com outras denúncias em andamento. Resumo das penas da 3ª fase (parciais): Edson Eleutério Rosário: 2 anos e 8 meses de reclusão (corrupção – entrada de celulares). Fábio Gama Leite e Rodolfo Correa Bandeira: 2 anos e 8 meses de reclusão cada (corrupção – vaga de trabalho para preso). Welton Donizeti Benedito: 2 anos de reclusão (outra denúncia da 3ª fase). Rodolfo Correa Bandeira: 3 anos e 3 meses de reclusão (outra denúncia da 3ª fase). O que dizem os envolvidos O advogado Fábio Gama disse que a decisão em Varginha já era esperada e que só irá se manifestar depois de esgotados os recursos nas instâncias superiores. Fábio Gama também disse que o TJMG manteve a absolvição dele da acusação de organização criminosa nessa mesma operação. O advogado Luciano Siqueira Amorim, responsável pela defesa de Rodolfo Corrêa Bandeira, informou que a sentença foi anulada com recurso no TJMG. O advogado também disse que, após a anulação, renunciou à procuração e saiu do caso. O advogado Fabio Pilo, que representa Welton Donizete Benedito, informou que os processos originários se encontram em fase recursal, bem como o processo que os condenou por peculato e apropriação. O g1 tenta contato com as defesas dos demais envolvidos e atualizará esta reportagem assim que elas se manifestarem. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2025/07/24/operacao-penitencia-justica-condena-mais-envolvidos-em-esquema-de-corrupcao-no-presidio-de-varginha.ghtml


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