Suspeito de mandar matar vereador para assumir como suplente é preso em MG
09/12/2025
(Foto: Reprodução) Parte dos materiais apreendidos pela polícia
Polícia Civil
Um homem que, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) teria mandado matar um vereador de Novo Cruzeiro para assumir como suplente foi preso preventivamente. O investigado por ser o executor dos atentados também acabou detido.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (9). Os nomes da vítima e dos suspeitos não foram revelados, o que dificulta a localização de suas defesas.
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Segundo a PCMG, os ataques ao parlamentar ocorreram em 15 de outubro e 11 de novembro de 2025. Os homens presos têm 31 e 62 anos.
Ainda durante a operação para realizar as prisões, foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Uma arma, munições, celulares e outros objetos foram recolhidos. O material passará por perícia.
Motivação política
Segundo a PC, a questão política como motivação para os atentados foi levantada durante a apuração. A investigação apontou que o mandante é suplente do vereador, sendo assim “teria interesse direto na vacância do cargo, que ocorreria em caso de morte do parlamentar.”
A polícia ainda descobriu que a vítima estava sendo monitorada e seguida, “especialmente nos dias de sessões legislativas, quando retornava à residência dela, na zona rural.”
“A investigação demonstrou que havia um plano estruturado para eliminar um representante eleito e alterar, pela violência, o curso normal da atividade legislativa. A Polícia Civil atuou de forma técnica, rápida e firme para impedir que esse propósito se concretizasse”, afirmou o delegado Richard Gutemberg Silva.
Sobre os ataques
De acordo com as informações divulgadas pela PCMG, no primeiro atentado, o executor atirou contra o vereador, que conseguiu fugir e se escondeu em uma área de mata.
No segundo ataque, a casa do vereador foi alvo, sendo que o veículo do caseiro dele foi incendiado. Estojos deflagrados foram deixados no local o que, para a polícia, representou uma “forma de intimidação à família.”
Os dois investigados já foram levados para o sistema prisional.
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